BEM INFORMADA NO COMBATE AO CÂNCER DE MAMA

Rosa é uma cor linda, ainda mais quando é usada para lembrar uma causa tão importante: a luta contra o câncer de mama. Em todo o mundo, diversas pessoas, entidades e empresas se unem este mês no movimento Outubro Rosa, buscando conscientizar e orientar a população sobre os fatores de risco e a prevenção da doença. O símbolo da ação é o laço rosa.

Conforme o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), esse é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo. A estimativa da instituição é que sejam registrados quase 58 mil novos casos da doença no país em 2016.

Assim, não é incomum surgirem dúvidas em relação ao câncer de mama. Veja algumas informações sobre a doença para ficar bem informada!

1. Nódulos não são o único sintoma do câncer de mama

O aparecimento de nódulo (caroço) no seio ou na axila não é o único sintoma do câncer de mama. O INCA alerta que estes também podem ser sinais da doença: vermelhidão, retração ou pele da mama com aparência semelhante à casca da laranja; alterações no mamilo; e secreção de líquido pelo mamilo. Quando está no estágio inicial, o câncer de mama pode não apresentar sintomas. Por isso, é bem importante realizar os exames indicados pelos médicos, como a mamografia.

2. Praticar atividade física ajuda na prevenção

A prática regular de atividades físicas reduz o risco de desenvolver câncer de mama. É o que indica a Organização Mundial da Saúde (OMS) e estudos realizados sobre o tema, como o produzido pela Universidade da Carolina do Norte, que avaliou voluntárias em idade reprodutiva e também que tinham acabado de passar pela menopausa. A constatação é as mulheres que se exercitavam tiveram uma incidência 6% menor de diagnósticos do tumor maligno em comparação às sedentárias. Conforme o Instituto da Mama do RS, a principal forma de prevenir a doença é manter uma boa qualidade de vida, que inclui alimentação saudável, exercícios regulares, abstenção de bebida alcoólica e controle do peso. A entidade também destaca que a maternidade protege contra esse tumor se a mulher tiver filhos antes dos 35 anos de idade e amamentá-los.

3. Fumar favorece o aparecimento do câncer de mama

Um estudo divulgado em 2014 na revista científica da Sociedade Americana do Câncer apontou que pacientes com menos de 44 anos que fumavam ao menos um maço de cigarro por dia, por 10 anos ou mais, apresentaram um risco 60% maior de desenvolver tumores com receptor hormonal estrogênio positivo (uma forma de câncer de mama que representa aproximadamente 80% dos casos da doença), em relação às mulheres não fumantes.

4. Antitranspirantes não podem causar a doença

Várias pesquisas têm buscado estudar o efeito do alumínio presente em antitranspirantes no organismo. Porém, especialistas afirmam que até o momento não há comprovação científica de que o produto possa originar casos de câncer de mama.

5. Quem menstrua mais cedo tem maior probabilidade de desenvolver a doença

No ciclo menstrual, há o aumento e a redução dos níveis de estrógeno e progesterona (hormônios) na circulação sanguínea. O impacto provocado pela ação repetitiva desses hormônios nos tecidos mamários aumenta o risco de desenvolver câncer de mama. Por esta razão, as mulheres que menstruam mais cedo (e as que têm menopausa tardia) possuem mais chance de ter a doença, pois têm mais ciclos ao longo da vida.

6. Excesso de peso pode causar câncer de mama

Diversas pesquisas relacionam o excesso de peso à doença, como o estudo produzido pela London School of Hygiene and Tropical Medicine, que apontou que pessoas com alto Índice de Massa Corporal (IMC) possuem mais chance de desenvolver câncer de mama pós-menopausa. Isso porque, quanto mais células de gordura tivermos no corpo, maior será o volume de estrógeno – e o desequilíbrio no nível desse hormônio no organismo contribui para a doença. Mais um motivo para apostar nos exercícios físicos ????

7. O fator hereditário tem relação com a doença

Quem tem casos de câncer de mama na família precisa ter cuidado redobrado. A partir de pesquisas na área, o INCA explica que mulheres que possuem diversos casos de câncer de mama e/ou ao menos um caso de câncer de ovário em parentes consanguíneos, pode ter predisposição a ter a doença. O instituto alerta, entretanto, que a hereditariedade equivale a apenas 5 a 10% do total de casos.

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