Você sabia que as campanhas de vacinação já fizeram com que muitas doenças comuns no Brasil (e no mundo todo) deixassem de ser um problema de saúde pública? Não é a toa que nós da rede Farmácias Associadas sempre reforçamos a importância de manter o cartão de vacinação em dia! E por falar em imunização, você já deu uma olhadinha no Calendário de Vacinação 2023?
O Ministério da Saúde divulgou esta semana o cronograma para 2023 do Programa Nacional de Vacinação. E o mais legal é que as ações já começaram! Determinados grupos com a imunidade comprometida, por exemplo, já podem receber a dose de reforço da vacina bivalente contra a Covid-19.
Veja a seguir as campanhas que já estão previstas no Calendário de Vacinação 2023 e programe-se para receber a imunização! Além disso, lembre-se que a vacina é uma das formas mais eficazes e seguras de prevenir doenças infecciosas e proteger a saúde pública.
Conheça o Calendário de Vacinação 2023
O Calendário de Vacinação 2023 integra o Movimento Nacional pela Vacinação. O foco prioritário dessa iniciativa é retomar as altas coberturas vacinais no Brasil. Dessa forma, a mobilização inclui a vacinação contra a Covid-19 e também outras doenças, tudo isso em várias etapas.
Em abril, por exemplo, a previsão é intensificar a campanha de vacinação contra a Influenza, antes da chegada do inverno. Afinal, é nesta estação que as temperaturas mais baixas levam ao aumento nos casos de doenças respiratórias. Já em maio, deve ocorrer igualmente uma ação de multivacinação contra a Poliomielite e o Sarampo nas escolas.
Veja as campanhas já previstas no Calendário de Vacinação 2023
Fevereiro | Vacinação contra a Covid-19 (reforço com a vacina bivalente)
Público-alvo: pessoas com maior risco de formas graves de covid-19; maiores de 60 anos; gestantes e puérperas; pacientes imunocomprometidos; pessoas com deficiência; pessoas vivendo em Instituições de Longa Permanência (ILP); povos indígenas, ribeirinhos e quilombolas; bem como trabalhadores da saúde.
Março | Intensificação da vacinação contra a Covid-19
Público-alvo: na primeira etapa, toda a população com mais de 12 anos. Ao passo que, na segunda, crianças de 6 meses a adolescentes de 17 anos.
Abril | Vacinação contra Influenza
Público-alvo: pessoas com mais de 60 anos; adolescentes em medidas socioeducativas; caminhoneiros; crianças de 6 meses a 4 anos; Forças Armadas; forças de segurança e salvamento; gestantes e puérperas; pessoas com deficiência; pessoas com comorbidades; população privada de liberdade; povos indígenas, ribeirinhos e quilombolas; profissionais portuários; professores; profissionais de transporte coletivo; profissionais do Sistema de Privação de Liberdade e igualmente trabalhadores da saúde.
Maio | Multivacinação contra Poliomielite e Sarampo nas escolas
Por que é importante seguir a vacinação contra Covid-19?
De acordo com especialistas da Faculdade de Saúde Pública da USP, ainda que esteja sob controle, a pandemia de Covid-19 ainda é motivo de preocupação. Isso porque variantes e subvariantes da doença ainda estão em circulação e se renovam a cada dia.
Além disso, a baixa vacinação em algumas faixas etárias, notavelmente entre os mais jovens, também é um fator de alerta.
A vacinação completa de toda a população, portanto, é a melhor ferramenta para a prevenção da doença e suas complicações.
O que são as vacinas bivalentes contempladas pelo Calendário de Vacinação 2023?
As vacinas chamadas de bivalentes, disponíveis em um primeiro momento apenas para os grupos com imunidade comprometida, induzem a produção de anticorpos contra a cepa original do vírus da Covid-19 e também contra as novas variantes que surgiram ao longo da pandemia e hoje são predominantes.
Como explica Monica Levi, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, em entrevista à Revista Veja, ter doses atualizadas não é motivo para desmerecer as primeiras vacinas. Afinal, ainda precisamos das chamadas vacinas monovalentes, que carregam informações apenas do vírus original.
Ou seja, mesmo que as vacinas bivalentes não cheguem para todo mundo em um primeiro momento, quem recebeu as primeiras versões segue mais protegido. As doses das injeções das monovalentes continuam sendo eficazes para reduzir a gravidade da doença e o risco de morte.
As vacinas são seguras?
Vale lembrar que eventuais reações, como febre e dor local, podem ocorrer após a aplicação de uma vacina, mas os benefícios da imunização são muito maiores que os riscos dessas reações temporárias.
É importante saber também que toda vacina licenciada para uso passou antes por diversas fases de avaliação, desde os processos iniciais de desenvolvimento até a produção e a fase final que é a aplicação, garantindo assim sua segurança.
Além disso, elas são avaliadas e aprovadas por institutos reguladores muito rígidos e independentes.
No Brasil, essa função cabe à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão vinculado ao Ministério da Saúde. E não é só isso. O acompanhamento de eventos adversos continua acontecendo depois que a vacina é licenciada, o que permite a continuidade de monitoramento da segurança do produto.
Vacina boa é vacina no braço!
Em conclusão, as vacinas são seguras e eficazes, e ajudam a erradicar ou controlar muitas doenças infecciosas que costumavam ser uma ameaça à saúde pública.
Assim, se cada um fizer a sua parte, conseguimos manter as taxas de vacinação em níveis adequados, protegendo não apenas a nossa própria saúde mas a de todos ao nosso redor!
E então, bora aderir ao Calendário de Vacinação 2023? Ficou com alguma dúvida? Conta pra gente nos comentários!
* Confira também aqui no blog o post 12 mitos e verdades sobre a vacinação que você precisa conhecer.