Chegou o Outubro Rosa, o mês da prevenção do câncer de mama! É hora de separar a fita rosa e de compartilhar o máximo de informação sobre o câncer mais frequente entre as mulheres brasileiras.
Embora seja um assunto muitas vezes difícil de abordar, falar sobre o câncer de mama ajuda a aumentar o conhecimento sobre a doença, facilitando o diagnóstico precoce. De acordo com o Ministério da Saúde, um em cada três casos de câncer pode ser curado se for descoberto logo no início. Como o de mama costuma apresentar sinais em suas fases iniciais, identificá-lo cedo é uma das formas de superar a doença.
Desse modo, é legal saber que, além do autoexame, existem outras medidas relativamente simples que podem ajudar a prevenir o desenvolvimento e a detectar precocemente a doença. Confira as informações que selecionamos, compartilhe com amigas e familiares e vamos juntas construir essa super rede de apoio à saúde da mulher. ❤
4 FORMAS DE PREVENIR E DETECTAR O CÂNCER DE MAMA
1) Conheça os fatores de risco
Infelizmente existem pessoas que são mais propensas a desenvolver câncer de mama do que outras. E saber quais são os fatores de risco é fundamental para adotar uma postura preventiva.
Para começar, ser mulher é o principal fator de risco. Nem todo mundo sabe, mas o câncer de mama também acomete homens, embora correspondam a apenas 1% dos pacientes.
Além disso, devem ser consideradas outras condições tais como histórico de câncer de mama ou de ovário na família, menstruação precoce (antes dos 12 anos), menopausa após os 55 anos, alterações genéticas, o fato da mulher não ter tido filhos ou não ter amamentado e ainda a ocorrência da primeira gravidez após os 30 anos.
2) Controle os fatores comportamentais
A maioria dos fatores de risco, como vimos no tópico anterior, não são reversíveis. A ciência deles apenas traz o alerta de que é preciso manter os exames e as consultas em dia.
Por outro lado, existem também os chamados fatores de risco comportamentais, que são passíveis de controle. São eles: excesso de peso corporal, falta de atividade física e consumo de bebidas alcoólicas.
Estima-se que por meio da alimentação, nutrição e atividade física é possível reduzir em até 28% o risco de desenvolver câncer de mama. A amamentação também é considerada um fator protetor. Já a terapia de reposição hormonal (TRH), quando estritamente indicada, deve ser feita sob rigoroso controle médico e pelo mínimo de tempo necessário.
3) Toque seu corpo
O autoexame é a melhor forma de conhecer bem as próprias mamas para entender quando há algo anormal. Mulheres que menstruam devem realizar o procedimento sete dias após a menstruação. Para as que não menstruam a recomendação é escolher sempre o mesmo dia do mês.
Sinais visíveis que são sinônimos de alerta incluem pele da mama avermelhada e endurecida, retração do bico do seio, feridas que não cicatrizam e coceiras que não melhoram, saída de líquido do bico do peito (sem apertar) de cor vermelha ou transparente como água, caroço e local endurecido.
4) Não adie consultas e exames
Mesmo que os fatores de risco não estejam presentes, é preciso consultar o ginecologista regularmente. Lembre-se que o autoexame não substitui o exame clínico nem a mamografia.
Em geral recomenda-se que a mamografia seja realizada anualmente a partir dos 40 anos. Em caso de histórico na família, o exame pode ser solicitado mais cedo, a partir dos 35.
É importante ter em mente que as informações aqui compartilhadas não substituem a consulta médica. Em caso de suspeita de câncer de mama ou qualquer alteração, procure sempre uma avaliação pessoal com um médico da sua confiança.
* Com informações de Cartilha Câncer de Mama, edição 2019, distribuída pelo Ministério da Saúde.