Outubro Rosa 2023: com mais empatia, somos mais vida

Campanha Outubro Rosa 2023

O mês de outubro representa uma época bastante importante para a saúde da mulher. É nesse momento que ganham força as campanhas voltadas à conscientização e informação sobre o câncer de mama, marcando o já conhecido Outubro Rosa.

Estima-se que em 2023 mais de 73 mil novos casos de câncer de mama serão registrados. O que significa um impacto na vida de milhares de pessoas, suas famílias, sua comunidade. 

De olho no efeito que o câncer de mama tem na vida de toda a sociedade, a Femama (Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama) lançou o conceito de 2023 do Outubro Rosa: Com mais Empatia, somos mais Vida. A ideia da campanha é alargar a roda da empatia e lembrar a todos que realizar exames para detecção precoce pode ser a diferença de um tratamento de pleno sucesso. 

E nós aqui da Farmácias Associadas abraçamos esse movimento e selecionamos informações que podem ser úteis na prevenção do câncer de mama. Confira o conteúdo que selecionamos e compartilhe com amigas e familiares!

Campanha Outubro Rosa 2023

De acordo com o filósofo australiano Roman Krznaric, a empatia acontece quando encontramos a humanidade compartilhada com outro ser humano. Para o autor, a empatia é capaz de curar relacionamentos desfeitos, derrubar preconceitos, nos fazer pensar em nossas ambições e até mudar o mundo. 

É com esse propósito, de mudar a realidade de quem atravessa o câncer de mama, que a campanha Outubro Rosa 2023 tem o foco na empatia. A ideia é que, movidos por esse sentimento, as pessoas olhem o entorno e enxerguem mais possibilidades de cuidar de si e do outro.

Ou seja, o foco é estimular um movimento de troca de informações sobre as formas de prevenção do câncer de mama, uma vez que, quando detectada em estágios iniciais, a doença tem até 95% de chances de cura.

Como reduzir o risco de câncer de mama?

De modo geral, a redução do risco de desenvolver câncer de mama baseia-se no controle dos fatores de risco e no estímulo aos fatores protetores, especificamente aqueles considerados modificáveis.

Nesse sentido, os principais fatores de risco comportamentais relacionados ao desenvolvimento do câncer de mama são: excesso de peso corporal, falta de atividade física e consumo de bebidas alcoólicas.

Ou seja, controlar o peso corporal e evitar a obesidade, por meio da alimentação saudável e da prática regular de exercícios físicos, e evitar o consumo de bebidas alcoólicas são recomendações básicas para prevenir o câncer de mama. A amamentação é igualmente um fator protetor.

Estudos indicam que a alimentação e a prática de atividade física podem contribuir para uma redução de até 28% no risco de desenvolver câncer de mama. Portanto, essas escolhas de estilo de vida desempenham um papel significativo na promoção da saúde da mulher.

Outubro Rosa 2023: como detectar precocemente o câncer de mama?

1) Conheça os fatores de risco e comportamentais

Algumas pessoas são mais propensas a desenvolver câncer de mama do que outras. E saber quais são esses fatores de risco é fundamental para adotar uma postura preventiva.

Para começar, ser mulher é o principal fator de risco. Nem todo mundo sabe, mas o câncer de mama também acomete homens, embora correspondam a apenas 1% dos pacientes.

Além disso, devem ser consideradas outras condições tais como:

  • Histórico de câncer de mama ou de ovário na família;
  • Menstruação precoce (antes dos 12 anos);
  • Menopausa após os 55 anos;
  • Alterações genéticas;
  • O fato da mulher não ter tido filhos ou não ter amamentado;
  • Ocorrência da primeira gravidez após os 30 anos.

A maioria desses fatores de risco não são reversíveis. Mas saber quais são eles é um poderoso alerta de que é preciso manter os exames e as consultas em dia.

Por outro lado, como vimos no tópico anterior, existem também os chamados fatores de risco comportamentais, que são passíveis de controle e que compreendem o excesso de peso corporal, a falta de atividade física e o consumo de bebidas alcoólicas.

2) Toque seu corpo

Conhecer bem as próprias mamas é fundamental para detectar quaisquer anomalias, e o autoexame é uma ferramenta valiosa nesse processo. 

Para mulheres que menstruam, é recomendado realizar o autoexame das mamas sete dias após o término da menstruação. Já para aquelas que não menstruam, o ideal é escolher um dia fixo no mês.

Confira no vídeo abaixo como fazer o autoexame das mamas

Alguns sinais visíveis que merecem atenção incluem a vermelhidão e endurecimento da pele da mama, a retração do bico do seio, a presença de feridas que não cicatrizam e coceiras persistentes. 

Também é importante estar alerta para a saída de líquido do bico do peito, especialmente se for de cor vermelha ou transparente, semelhante à água. A identificação de qualquer caroço ou área endurecida também requer avaliação médica.

3) Não adie consultas e exames

É essencial manter consultas regulares com o ginecologista, mesmo quando os fatores de risco do câncer de mama estão presentes. É importante ressaltar que o autoexame, embora seja um passo valioso, não substitui a importância do exame clínico e da mamografia.

Recomenda-se, de modo geral, que a mamografia seja realizada anualmente a partir dos 40 anos. Contudo, se houver histórico de câncer de mama na família, é aconselhável considerar o início dos exames a partir dos 35 anos. 

É importante ter em mente que as informações aqui compartilhadas não substituem a consulta médica. Em caso de suspeita de câncer de mama ou qualquer alteração, procure sempre uma avaliação pessoal com um médico da sua confiança.

Portanto, fique atenta ao seu corpo, compartilhe os cuidados de prevenção com as pessoas próximas e vamos seguir juntas nessa campanha pela saúde!


* Confira também aqui no blog o post Quais são os sintomas do câncer de mama?

** Com informações de Femama e da Cartilha Câncer de Mama do Ministério da Saúde.

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