A andropausa, muitas vezes referida como a “menopausa masculina,” é uma fase da vida que afeta uma parcela significativa dos homens à medida que envelhecem. Trata-se de uma transição hormonal que traz sintomas como fadiga, alterações na libido, entre outros. Ou seja, uma série de circunstâncias que afetam significativamente a saúde masculina.
A boa notícia é que existem muitas maneiras de lidar com todos esses sintomas e passar por essa fase de uma forma mais tranquila e saudável. Pensando nisso, reunimos neste texto algumas informações sobre o que é a andropausa e como tratá-la.
Confira o conteúdo que preparamos e veja como, através do conhecimento adequado e do apoio necessário, é possível manter uma boa qualidade de vida!
O que é andropausa?
A andropausa é definida como o conjunto de sinais e sintomas decorrentes dos níveis abaixo do normal da testosterona, o hormônio masculino. Estima-se que, a cada década de vida, ocorra uma queda de 12%, em média, nos níveis de testosterona no organismo masculino.
De acordo com especialistas, o termo mais correto para se referir à Andropausa é DAEM: Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino.
Explicando de uma forma simples, os androgênios são um grupo de hormônios. O mais conhecido de todos é provavelmente a testosterona. Estudos apontam que cerca de 20% dos homens terão uma queda acentuada deste hormônio após os 40 anos de idade.
A andropausa é o equivalente à menopausa da mulher?
Embora a Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino, popularmente chamada de andropausa, seja comparada à menopausa da mulher, os processos são bem diferentes.
Ao contrário da menopausa, a andropausa não se dá em uma faixa etária exata da vida dos homens. O processo, portanto, é gradual: a cada ano o homem passa a produzir um pouco menos de testosterona.
Quais são as causas e fatores de risco?
A andropausa faz parte do processo natural de envelhecimento. É importante destacar que nem todo paciente do sexo masculino vai apresentar os sintomas de andropausa ou mesmo sofrer com o declínio na produção de testosterona. Ou seja, em alguns homens não há o surgimento desse quadro clínico.
Por outro lado, indivíduos com hipertensão, diabetes ou mesmo que sejam sedentários, tabagistas e alcoólatras, apresentam chances maiores de desenvolver a andropausa.
Quais são os sintomas da andropausa?
- Perda da força e da massa muscular
- Diminuição da resistência física (fadiga)
- Aumento da gordura (visceral)
- Comprometimento da memória e de funções cognitivas
- Sinais de depressão e irritabilidade
- Diminuição da libido
- Disfunção erétil
- Diminuição do número de ereções
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico da andropausa geralmente é realizado por um especialista em urologia. A detecção desta condição pode ser feita por meio de um simples exame de sangue que avalia os níveis de testosterona no organismo.
Portanto, é fundamental manter uma atitude vigilante em relação à saúde e agendar consultas médicas regulares para garantir um acompanhamento adequado.
Quais os tratamentos disponíveis para a andropausa?
O tratamento da andropausa geralmente envolve uma abordagem médica coordenada, frequentemente com a colaboração de médicos especialistas, como urologistas e endocrinologistas.
Os profissionais de saúde avaliam os sintomas apresentados pelo paciente para determinar o tratamento mais apropriado, que frequentemente visa equilibrar os níveis de testosterona no organismo.
Além da intervenção médica, incentiva-se também que os pacientes que enfrentam a andropausa adotem um estilo de vida mais saudável. Isso inclui a prática regular de atividade física, que desempenha um papel fundamental na prevenção e igualmente no alívio de sintomas.
Desafios em torno da saúde masculina
A saúde masculina, mesmo nos dias de hoje, ainda é repleta de tabus. Os homens costumam dar menos atenção à saúde e, consequentemente, buscam com menos frequência os serviços médicos.
Um levantamento do Centro de Referência em Saúde do Homem de São Paulo mostra que 70% das pessoas do sexo masculino que procuram um consultório médico tiveram a influência da mulher ou de filhos. O estudo também revela que mais da metade desses pacientes adiaram a ida ao médico e já chegaram com doenças em estágio avançado.
No entanto, é essencial compreender que essa postura pode ter graves consequências para a saúde. A detecção precoce de doenças é fundamental para identificar problemas de saúde antes que se tornem crônicos ou potencialmente fatais.
Portanto, a mensagem é clara: priorizar a prevenção e fazer visitas regulares ao médico é um passo essencial para viver uma vida longa e saudável.
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