Tomar creatina pode fazer mal? Entenda os riscos da suplementação

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Você já se perguntou se tomar creatina pode fazer mal à saúde? Muitos atletas e entusiastas do fitness utilizam esse suplemento para melhorar o desempenho, mas será que conhecem todos os riscos envolvidos? E quanto àqueles que têm problemas de saúde pré-existentes, como os rins ou a pressão alta, será que a substância é segura para eles?

Se você está considerando começar a usar creatina ou já faz uso dela, é fundamental entender seus possíveis efeitos colaterais e contraindicações. Será que todos os benefícios compensam os riscos? E em que situações ela pode ser particularmente perigosa?

Neste texto, vamos explorar essas questões, discutindo os riscos da suplementação de creatina, seus possíveis efeitos colaterais e quando seu uso pode ser contraindicado. Acompanhe o conteúdo que preparamos e entenda melhor os riscos e benefícios do uso do suplemento!

O que é creatina?

A creatina é um composto orgânico formado por três aminoácidos: arginina, glicina e metionina. Este composto é produzido naturalmente pelo corpo humano, principalmente no fígado, rins e pâncreas. 

Além de ser sintetizada pelo organismo, a substância também pode ser obtida através da alimentação, especialmente pelo consumo de carnes vermelhas e brancas. 

No entanto, a quantidade obtida através da dieta pode ser insuficiente para alcançar níveis satisfatórios de desempenho atlético, o que levou à popularização do consumo da creatina em sua forma concentrada, disponível como suplemento.

Qual a função da creatina no nosso organismo?

A creatina serve como uma fonte de produção de energia para as células musculares. Explicando de uma forma resumida, ela desempenha um papel fundamental na regeneração do ATP (trifosfato de adenosina), nossa principal fonte de energia celular, o que melhora a força, a potência e a resistência muscular.

Por isso, muitas pessoas que praticam atividades físicas muitas vezes optam pela suplementação. Atletas, fisiculturistas e entusiastas do fitness frequentemente utilizam o composto para maximizar seus resultados e melhorar seu tônus muscular.

Além dos benefícios para atletas, a creatina também pode trazer melhorias na qualidade de vida de grupos específicos, como os idosos. A suplementação pode ajudar a preservar a massa muscular e a função muscular em pessoas mais velhas, contribuindo para uma melhor mobilidade e uma menor incidência de quedas. 

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Em quanto tempo a creatina começa a fazer efeito?

Quando se trata de ganho de massa muscular, os benefícios mais visíveis geralmente aparecem no prazo de seis a oito semanas. Esse período pode variar dependendo das diferenças individuais e do tipo de exercícios realizados.

Como vimos, a creatina age aumentando a disponibilidade de energia para os músculos, o que permite treinos mais intensos e prolongados, contribuindo para o crescimento muscular. Outro ponto é que ela promove a retenção de água dentro das células musculares, o que pode levar a um aumento no volume muscular visível.

Existe um horário correto para tomar o suplemento?

Diferente de alguns suplementos que são tomados imediatamente antes ou após o treino para maximizar seus efeitos, a creatina funciona através da saturação dos músculos ao longo do tempo. O mais importante é manter a regularidade na ingestão diária para garantir que os níveis da substância nos músculos aumentem gradualmente.

Em outras palavras, esse não é um suplemento que fornece energia imediata para o treino. Seus efeitos geralmente começam a aparecer após algumas semanas de ingestão diária consistente. Por isso, não há um horário específico que seja considerado correto ou mais eficaz para o consumo.

A maioria das versões do suplemento é comercializada em pó, o que requer que seja diluído em água ou outra bebida. Isso facilita a sua ingestão e permite que seja facilmente incorporada à rotina diária, seja pela manhã, à tarde ou à noite, conforme a conveniência pessoal.

Tomar creatina pode fazer mal?

Embora a creatina seja amplamente utilizada e considerada segura para a maioria das pessoas, ela pode causar alguns efeitos colaterais em certos indivíduos. Os efeitos colaterais mais comuns incluem náuseas, diarreia, cãibras musculares, bem como desidratação. No entanto, a ocorrência desses efeitos varia de pessoa para pessoa.

Da mesma forma, há preocupações sobre a possibilidade de sobrecarga dos rins e do fígado quando é consumida em excesso. Por isso, é fundamental consumir o suplemento com moderação e, sobretudo, sob orientação médica. Também é importante garantir uma boa ingestão de líquidos para evitar a desidratação.

Vale destacar que a creatina não contém calorias e, portanto, não contribui diretamente para o ganho de peso em forma de gordura. O que pode acontecer é um aumento de peso devido ao crescimento muscular, já que a substância promove a síntese de proteínas e a retenção de água nos músculos. 

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Quando o suplemento é contraindicado?

Os principais riscos no uso de creatina são relacionados à sobrecarga das funções dos rins. Por isso, ela pode ser contraindicada para pacientes com problemas ou comprometimentos renais pré-existentes. 

O consumo da substância pode ocasionar retenção de líquidos, o que está associado a um ligeiro aumento da pressão arterial. Desse modo, pacientes com hipertensão devem seguir rigorosamente as orientações médicas.

Não há evidências suficientes sobre a segurança do uso de creatina durante a gestação e a amamentação. Portanto, nesses casos é ainda mais fundamental consultar um médico antes de iniciar a suplementação.

Importante destacar ainda que adolescentes devem evitar tomar o suplemento devido à ausência de dados sobre o uso prolongado a longo prazo, especialmente em pessoas que ainda estão em fase de crescimento.

Em resumo, tomar creatina pode ter alguns efeitos colaterais, especialmente quando consumida em excesso. É essencial buscar orientação médica antes de iniciar o consumo e manter-se bem hidratado para minimizar esses riscos. 

O que você achou do conteúdo que preparamos? Quer ver mais temas sobre suplementação por aqui? Deixe sua sugestão nos comentários!


* Com informações do Hospital Albert Einstein e O Globo.

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