Se você é mulher, muito provavelmente já passou por algum quadro de candidíase vulvovaginal. Afinal, como revela uma pesquisa do Ibope, 52% das mulheres brasileiras já tiveram esse tipo de infecção pelo menos alguma vez na vida. Agora, se você vem tendo quadros recorrentes da doença, sabia que isso pode ser um caso de candidíase de repetição?

Embora não seja uma doença de maior gravidade, os sintomas da candidíase de repetição são bastante desagradáveis. Além disso, muitas vezes o problema pode ser confundido com uma infecção do trato urinário. Por isso, é importante saber como a candidíase se manifesta, quais as formas de prevenção e os tratamentos disponíveis.

Neste texto, procuramos trazer as principais informações sobre a candidíase de repetição para que você possa estar atenta aos sintomas. Acompanhe!

O que é a candidíase?

A candidíase vulvovaginal é uma infecção que afeta a região genital da mulher. Ela é causada pela proliferação exagerada do fungo chamado Candida Albicans. 

Esse microrganismo está presente naturalmente no nosso corpo, sem causar infecções. A sua proliferação acima do normal é que afeta o organismo, e ocorre geralmente quando o sistema imunológico está fragilizado.

No homem, o crescimento em excesso do fungo Candida Albicans causa a candidíase masculina. A condição atinge a região genital do homem, causando vermelhidão e inchaço, entre outros sintomas.

O que caracteriza a candidíase de repetição?

A candidíase de repetição, também chamada de recorrente, é diagnosticada quando a mulher apresenta quatro ou mais episódios da infecção ao longo de um ano.

Os sintomas da candidíase de repetição vulvovaginal incluem:

• Inchaço na região genital;
• Coceira intensa na parte externa da vagina;
• Dor e vermelhidão local;
• Sensação de ardor genital;
• Dor ou desconforto ao urinar;
• Corrimento vaginal branco, em forma de flocos (geralmente sem odor).
• Dor ou ardência durante o contato íntimo.

O que causa a candidíase?

Vários são os fatores que podem desencadear a candidíase. Entre as principais causas podemos citar a queda da imunidade, o uso de medicamentos como antibióticos e corticoides, a ocorrência de gravidez, doenças como diabetes e alergias. 

Além disso, como o estresse tem relação direta com o enfraquecimento do sistema imunológico, esse é um fator que também precisa ser considerado.

A alimentação também precisa ser avaliada, uma vez que uma dieta rica em farinha branca e açúcar tende a modificar o pH da vagina, deixando a região vulnerável a infecções. O mesmo vale para o uso de sabonetes que alteram a flora vaginal.

Da mesma forma, o uso de roupas apertadas ou de materiais sintéticos que concentram o calor, bem como a permanência com roupas de banho úmidas por longo período, favorece o desenvolvimento da candidíase de repetição.

Por fim, a candidíase não é considerada uma doença sexualmente transmissível. Entretanto, pode sim ter transmissão através da prática de relações sexuais sem o uso de preservativos.

Como tratar a candidíase de repetição?

Procurar o ginecologista é fundamental para chegar a um diagnóstico preciso, bem como encontrar o tratamento mais apropriado.

Em geral, devido à recorrência da candidíase, os tratamentos incluem o uso de medicamentos orais ou de uso tópico por um período de 7 a 14 dias. O tratamento também pode envolver o uso mensal ou semanal de medicamentos para prevenir o retorno da infecção.

Também é recomendável que a paciente mantenha uma dieta saudável, evite o uso de roupas apertadas e de sabonetes agressivos. Além disso, a prática de atividades físicas regulares e o controle do estresse também podem ajudar no tratamento.

Como prevenir a candidíase?

Como vimos, diversos são os fatores que podem desencadear a candidíase de repetição. Dessa forma, recomenda-se uma dieta livre de açúcares e carboidratos em excesso, além da prática de exercícios para reduzir o estresse.

Evite o uso de roupas íntimas apertadas e, após o banho de mar e piscina, permaneça o mínimo de tempo possível com o maiô ou biquínis molhados.

Também é legal manter a boa higiene da região íntima e utilizar sabonetes que auxiliam no equilíbrio do pH vaginal.

Qual a relação do pH vaginal com a candidíase de repetição?

A região íntima feminina tem pH levemente mais ácido do que o do restante do corpo. Enquanto nossa pele tem pH entre 5 e 6, na região íntima externa esse índice varia entre 3 e 5. Essa diferença tem uma razão de ser: é que a acidez atua como um mecanismo de proteção que inibe a proliferação de bactérias. 

Assim, quando o pH da vagina está desregulado, o organismo fica vulnerável a uma série de infecções, como Candidíase e Vaginose bacteriana. Por isso é importante usar um sabonete específico, que não afete esta proteção natural.

Qual o melhor sabonete íntimo para regular o pH vaginal?

Ao escolher um sabonete íntimo, opte pelos clinicamente testados para a higiene da região vaginal. Assim, você reduz a chance de ocorrência de alergias. Também é legal que o sabonete íntimo produza pouca espuma, para que limpe suavemente sem remover a camada protetora.

Nesse sentido, nossa dica é o Sabonete Íntimo Revitart Basics da Farmácias Associadas. O produto é ginecologicamente testado, tem pH fisiológico e foi desenvolvido especialmente para cuidar da higiene íntima feminina.  

Sua fórmula contém ácido lático, responsável pelo equilíbrio do pH da área íntima, ajudando a mantê-la saudável. E além de proporcionar a sensação de frescor e bem-estar, o Sabonete Íntimo Revitart Basics está disponível em toda a rede Farmácias Associadas!

Vale lembrar ainda que os sabonetes sólidos em geral são alcalinos, e por terem essa característica podem agredir a pele de algumas mulheres. Assim, o ideal é que os produtos para região íntima tenham consistência líquida.

E não esqueça que as informações compartilhadas aqui não substituem a consulta médica. Cabe ao ginecologista realizar o diagnóstico e recomendar o melhor tratamento, combinado? Quer ver mais temas como este por aqui? Deixe sua sugestão nos comentários! 

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* Confira também aqui no blog o post 5 coisas que você precisa saber sobre sabonete íntimo.