Você sabia que a ocorrência de melasma – que se caracteriza pelo surgimento de manchas escuras principalmente no rosto – costuma ser bem frequente entre mulheres de 25 a 40 anos? A estimativa da SBD – Sociedade Brasileira de Dermatologia é de que a condição chega a afetar 28% do público feminino.
Ou seja, episódios de melasma são mais comuns do que a gente imagina. Portanto, se as manchinhas amarronzadas vêm incomodando você, saiba que já existe muita informação sobre o assunto e muitas formas de conviver melhor com esse problema de pele.
E então, se interessou pelo assunto? Dê uma espiada nas informações que selecionamos e confira as dicas para prevenir e amenizar o melasma. ????
O QUE CARACTERIZA O MELASMA
O melasma se caracteriza pelas manchas escuras ou acastanhadas que aparecem no rosto – em especial na região das maçãs, testa, nariz e buço. Embora seja mais frequente na área da face, também pode se manifestar nos braços, pescoço e colo.
A ocorrência é maior entre mulheres, sendo que somente 10% dos casos são registrados em homens. Além disso, pessoas de pele morena e negra têm maior predisposição a encarar essa condição.
QUAIS SÃO AS CAUSAS DAS MANCHAS
Não há uma causa definida para o surgimento do melasma. Entretanto, o aparecimento das manchas possui uma relação direta com o sol e com a chamada luz visível – que é aquela emitida por aparelhos eletrônicos e lâmpadas.
Vale lembrar que fatores hormonais – como a gravidez e o uso de anticoncepcionais -, estresse e poluição também podem colaborar com o aparecimento ou agravamento dos sinais.
COMO PREVENIR O MELASMA
Como vimos o melasma tem uma relação forte com a incidência da luz, por isso a melhor forma de prevenir as manchas é caprichar na proteção solar. Já que os sinais também podem surgir através da incidência da luz de aparelhos eletrônicos e de lâmpadas, o filtro solar não deve ser dispensado nos dias nublados ou chuvosos. Outra dica que ajuda na prevenção das manchas é utilizar proteções físicas como chapéus, bonés, óculos escuros, roupas e guarda-sol.
TRATAMENTOS PARA AMENIZAR AS MANCHAS
A aplicação de protetor solar é a medida mais importante contra o melasma. Mas também existem outros recursos que podem ajudar nesse desafio.
Assim, se for seu desejo fazer um tratamento mais completo para reduzir as manchas, o ideal é consultar um dermatologista para avaliar quais são as melhores alternativas para o seu caso. Só para você ter uma ideia, os tratamentos mais utilizados costumam ser:
1) Reforço da fotoproteção
O seu dermatologista provavelmente irá recomendar uma intensificação na proteção contra os raios solares. Produtos com FPS – Fator de Proteção alto e que sejam eficazes contra raios UVA e UVB são os mais indicados. É importante ter em mente que o uso correto do protetor solar ajuda a estabilizar os benefícios obtidos com outros tratamentos que venham a ser utilizados.
2) Aplicação de cremes
Outra medida que costuma ser utilizada é a aplicação de cremes específicos para remoção das manchas. É um método que requer paciência uma vez que os resultados podem demorar cerca de dois meses para aparecer e o paciente precisa ter cuidados constantes em relação à proteção solar.
3) Utilização de peelings
Esse tratamento vai um pouquinho além dos cremes: a pele clareia de forma gradual porém em menos tempo. Existem diversos tipos de peelings – que é um procedimento que provoca a descamação da pele -, desde os mais superficiais até os mais agressivos. Cabe ao dermatologista recomendar o procedimento mais adequado.
4) Sessões de laser e luz pulsada
Tratamentos com laser ou luz pulsada são considerados seguros para clarear o melasma. Entretanto, requerem muitos cuidados e acompanhamento de um profissional especializado. Se realizadas de forma equivocada, as sessões podem acabar gerando mais pigmentação ao invés de atenuar as manchas.
Agora que já fizemos um apanhado geral sobre o melasma, conta pra gente qual é a sua experiência com o assunto. Você já teve ou tem alguma dessas manchinhas? Consegue lidar bem com elas? Tentou algum tratamento? Compartilhe sua experiência conosco nos comentários!
* Com informações de Sociedade Brasileira de Dermatologia.