Quais são os sintomas do câncer de mama?

mulher palpa a mama buscando sintomas de câncer de mama

No Brasil um dos tipos mais comuns de câncer é o de mama, ficando atrás apenas do câncer de pele em número de casos. É por isso que todo ano nós aqui da Farmácia Associadas reforçamos nosso apoio ao Outubro Rosa, uma campanha super importante que busca divulgar informações sobre a prevenção e os sintomas do câncer de mama.

Embora seja um tema difícil de tratar, falar abertamente sobre o câncer pode ajudar a detectar a doença mais cedo e, com isso, melhorar os resultados no tratamento. 

Afinal, um em cada três casos de câncer pode ser curado se for descoberto logo no início. Além disso, o câncer de mama é um dos que apresentam sinais e sintomas em suas fases iniciais, oferecendo mais chances de diagnóstico precoce.

Entre nessa campanha conosco: confira o conteúdo deste post e compartilhe com amigos e familiares. A informação pode salvar vidas. 💗

mulher com laço da campanha outubro rosa

Principais sinais e sintomas do câncer de mama

As mamas de cada mulher são únicas. É comum, por exemplo, que tenham formatos diferentes ou que uma das mamas seja maior que a outra. Por outro lado, algumas mudanças podem configurar sintomas do câncer de mama, tais como:

    • Caroço (nódulo) endurecido, fixo e geralmente indolor. É a principal manifestação da doença, estando presente em mais de 90% dos casos; 
    • Alterações no bico do peito (mamilo);
    • Pequenos nódulos na região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço;
    • Saída espontânea de líquido de um dos mamilos;
    • Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja.

Essas alterações, embora possam não ser sinal de câncer de mama, precisam ser investigadas o quanto antes.

Como é possível perceber os sinais e sintomas da doença?

O câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais em grande parte dos casos, aumentando assim as chances de tratamento e cura. É importante que as mulheres fiquem atentas a qualquer alteração suspeita na mama. 

A orientação atual é que a mulher faça a observação e a autopalpação das mamas sempre que se sentir confortável para tal (no banho, no momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidiano), sem necessidade de uma técnica específica de autoexame, em um determinado período do mês, como preconizado há alguns anos.

Essa mudança surgiu do fato de que, na prática, muitas mulheres com câncer de mama descobriram a doença a partir da observação casual de alterações mamárias e não por meio de uma prática sistemática de se auto examinar, com método e periodicidade definidas. 

Assim, a melhor forma de perceber sintomas do câncer de mama é tocando e apalpando os próprios seios no dia a dia para reconhecer suas variações naturais e identificar sinais suspeitos. 

Alterações suspeitas também podem ser avaliadas pelo exame clínico das mamas, que é a observação e palpação das mamas por um médico. Dessa forma, em caso de variações anormais, é fundamental procurar atendimento no sistema de saúde. 

Além de estarem atentas ao próprio corpo, é recomendado que as mulheres façam algum outro exame?

Sim. A chamada mamografia de rastreamento é um exame que pode ser feito de rotina para identificar o câncer antes de a mulher ter sintomas.

Já a mamografia para avaliar uma alteração suspeita na mama é chamada de mamografia diagnóstica e deve ser feita quando há indicação médica.

mulher realizando mamografia

A recomendação no Brasil, atualizada em 2015, é que a mamografia seja ofertada para mulheres entre 50 e 69 anos, a cada dois anos. Essa é também a rotina adotada na maior parte dos países que implantaram o rastreamento do câncer de mama e tiveram impacto na redução da mortalidade por essa doença.

O que causa o câncer de mama?

Não há uma única causa. Sabe-se que as seguintes condições estão relacionadas ao câncer de mama, porém a presença de um ou mais desses fatores de risco não significa que a mulher terá, necessariamente, a doença.

Fatores comportamentais/ambientais
    • Obesidade e sobrepeso após a menopausa;
    • Sedentarismo;
    • Consumo de bebida alcoólica;
    • Exposição frequente a radiações ionizantes.
Fatores ligados à história reprodutiva/hormonais
    • Primeira menstruação antes dos 12 anos;
    • Não ter tido filhos;
    • Primeira gravidez após os 30 anos;
    • Menopausa após os 55 anos;
    • Uso de contraceptivos orais por tempo prolongado;
    • Uso de reposição hormonal pós-menopausa, principalmente se por mais de 5 anos.
Fatores hereditários/genéticos
    • História familiar de câncer de ovário, câncer de mama em homens e câncer de mama em mãe, irmã ou filha, principalmente antes dos 50 anos;
    • Mulheres que possuem alterações genéticas herdadas na família, acima de tudo nos genes BRCA1 e BRCA2.
É possível reduzir o risco de câncer de mama?

De modo geral, a prevenção baseia-se no controle dos fatores de risco e no estímulo aos fatores protetores, especificamente aqueles considerados modificáveis.

Nesse sentido, os principais fatores de risco comportamentais relacionados ao desenvolvimento do câncer de mama são: excesso de peso corporal, falta de atividade física e consumo de bebidas alcoólicas.

mulheres se exercitando em um parque

Ou seja, controlar o peso corporal e evitar a obesidade, por meio da alimentação saudável e da prática regular de exercícios físicos, e evitar o consumo de bebidas alcoólicas são recomendações básicas para prevenir o câncer de mama. A amamentação é igualmente um fator protetor.

Estima-se que por meio da alimentação, bem como da atividade física, é possível reduzir em até 28% o risco de a mulher desenvolver câncer de mama. 

Por fim, lembre-se que as informações deste post pretendem trazer informações úteis sobre o câncer de mama, mas não substituem a consulta médica. Portanto, fique atenta ao seu corpo, compartilhe os cuidados de prevenção com as pessoas próximas e vamos seguir juntos nessa campanha pela saúde!


* Confira também aqui no blog o post Mês da Mulher: quais as doenças mais comuns entre a população feminina?.

** Com informações do Ministério da Saúde e da cartilha Câncer de Mama: vamos falar sobre isso?, elaborada pelo Ministério da Saúde e pelo INCA – Instituto Nacional de Câncer.

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