Quem já teve uma crise alérgica sabe bem como acontece: é sempre um susto quando ela dá as caras. Ou seja, em geral quando menos se espera o corpo manifesta sintomas como espirros, tosse e coceira, vermelhidão ou inchaço na pele, ou na região dos olhos e do nariz. Nessas horas, os remédios antialérgicos podem ser uma boa opção para aliviar o desconforto.
Esse tipo de remédio é extremamente importante para inibir ou amenizar o processo de reação alérgica. Entretanto, como todo medicamento, requer cuidados em sua administração.
Dessa forma, vamos falar hoje sobre como os remédios antialérgicos atuam no organismo e as questões mais comuns em relação a eles. Veja o conteúdo que selecionamos e, em caso de dúvida, conte também com a orientação da Farmácia Associada mais próxima. 😉
O que desperta as crises alérgicas?
A alergia nada mais é do que um indicativo de que o sistema imunológico está reagindo de forma anormal em relação a alguma substância externa. Como o corpo não está preparado para esse contato, acaba desenvolvendo determinados sintomas.
Assim, as crises alérgicas podem ser desencadeadas por diversos elementos, como pólen, poeira, pelos de animais e alguns tipos de alimentos. Além disso, condições climáticas, como o calor e também o frio, cosméticos e até mesmo picadas de insetos têm potencial para desencadear o problema.
Vale lembrar que existe um fator hereditário relacionado à alergia. Ou seja, filhos de pais alérgicos têm mais probabilidade de serem alérgicos do que aqueles que não tenham pais com alergia. Na realidade, isto significa apenas que a probabilidade é maior, mas não que pessoas alérgicas sempre terão filhos obrigatoriamente alérgicos.
Qual a diferença entre alergia e intolerância?
Como explicam os médicos especialistas, em entrevista ao G1, a alergia é uma reação imunológica contra uma substância à qual o indivíduo é sensível e pode causar reações variadas e graves. Já a intolerância é decorrente de uma dificuldade do organismo de assimilar determinado alimento ou medicamento, acarretando reações.
Enquanto que os sintomas da intolerância são restritos ao trato digestivo, na alergia eles podem acometer diversos órgãos e sistemas, como: pele, trato digestivo e respiratório.
Dessa forma, é importante ter a certeza do diagnóstico para poder orientar o tratamento, já que esse é bastante diferente em cada caso.
Como os remédios antialérgicos agem no organismo?
A histamina é a principal substância liberada pelo corpo durante a reação alérgica, ocasionando o aparecimento dos sintomas.
Sendo assim, os remédios antialérgicos bloqueiam a ação da histamina no organismo. Por essa razão, são conhecidos também como anti-histamínicos.
Portanto, esse tipo de medicamento não atua na causa da alergia, apenas controla sinais e sintomas. Dessa forma, não devemos utilizá-lo como um tratamento de cura.
O que são remédios antialérgicos de primeira e de segunda geração?
Podemos dividir os antialérgicos ou anti-histamínicos em duas classes:
- Antialérgicos clássicos, chamados de “primeira geração”: são os mais antigos, podendo causar efeitos indesejáveis como sonolência, sedação e aumento de apetite.
- Antialérgicos não clássicos, chamados de “segunda geração” ou de “nova geração”: são os mais modernos e proporcionam alívio dos sintomas causando pouca sedação, com mínimos efeitos na atividade psicomotora.
Por isso, sempre que houver necessidade de uso de um antialérgico por tempo prolongado, recomenda-se o uso dos medicamentos de nova geração, obedecendo a prescrição médica.
Em que situações utilizar os antialérgicos?
Primeiramente, é importante salientar que o uso de antialérgicos deve ser acompanhado por um médico. É essencial que o profissional avalie o caso para prescrever o medicamento mais adequado e, principalmente, a dosagem ideal.
Dito isso, os antialérgicos geralmente são indicados em quadros que apresentam sintomas como espirros, tosse e coceira, vermelhidão ou inchaço na pele, ou na região dos olhos e do nariz.
Assim, podem ser uma boa recomendação para quem sofre com alergias respiratórias, a exemplo da rinite e da asma. Também em casos de alergias de pele, como a dermatite e a urticária, e ainda nas alergias oculares, como as conjuntivites alérgicas.
Quais os efeitos colaterais dos antialérgicos?
Como falamos, os antialérgicos devem ser prescritos por um médico. Principalmente porque o uso desse tipo de medicação também podem causar efeitos colaterais.
Entre os principais efeitos colaterais dos remédios antialérgicos podemos citar sonolência, boca seca, perda de apetite, queda de pressão e tontura, dores de estômago e mudanças de humor.
Outro problema da automedicação em reações alérgicas é que, muitas vezes, o paciente toma o remédio e, com o alívio dos sintomas, acaba não investigando as causas do problema. Por isso, havendo sinais de qualquer reação alérgica, o ideal é procurar um médico e realizar o tratamento adequado.
E então, ficou com alguma dúvida sobre como os remédios antialérgicos funcionam? Você tem sofrido com alguma reação alérgica? Compartilhe sua experiência conosco nos comentários!
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* Com informações da ASBAI – Associação Brasileira de Alergia e Imunologia e do portal G1.