Pensando em adotar um pet? Veja os cuidados necessários na adoção de animais de estimação

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Recentemente, as inundações no Rio Grande do Sul resultaram no resgate de mais de 12 mil animais. Muitos deles não possuem tutores ou se perderam dos mesmos, permanecendo nos abrigos à espera de um lar definitivo. Portanto, se você está considerando adotar um pet, este pode ser um momento perfeito para abrir seu coração para um animalzinho que precisa de um novo começo.

Ao mesmo tempo que adotar um pet é um gesto muito bacana, essa ação envolve uma série de cuidados e responsabilidades. Por isso, para garantir que essa decisão seja positiva tanto para você quanto para o animal, é fundamental avaliar alguns fatores com bastante atenção.

Neste texto, listamos tópicos essenciais relacionados à decisão de adotar um pet, além de medidas que podem facilitar a adaptação do bichinho. Confira as informações e veja como se preparar para oferecer um lar seguro e acolhedor para o seu companheiro de quatro patas!

O que considerar ANTES de adotar um pet

A adoção de um bichinho é um compromisso que pode se estender por muitos anos. Dessa forma, exige uma grande dose de reflexão e preparação. Aqui estão alguns aspectos fundamentais para realizar uma adoção responsável:

Avalie seu estilo de vida

Considere seu estilo de vida e o tempo disponível para dedicar ao animal. Avalie se você tem a capacidade de proporcionar o cuidado, o amor e a atenção que um pet necessita.

Consulte outros moradores da casa

Se você mora com outras pessoas, lembre-se que adotar um pet deve ser uma decisão compartilhada por todos os moradores da casa. Certifique-se de que todos estão de acordo ou, se for o caso, preparados para compartilhar os cuidados diários. 

Pense a longo prazo

Entenda que adotar um pet é um compromisso que pode durar muitos anos. Cães e gatos podem viver de 10 a 20 anos, e durante todo esse período eles dependerão de você para alimentação, saúde e afeto. 

Considere sua situação financeira

Ser tutor de um animal envolve custos contínuos com alimentação, cuidados veterinários, vacinas, medicamentos, e outros suprimentos. Dessa forma, analise seu orçamento para se certificar de que conseguirá acomodar essas despesas.

O que considerar NA HORA de adotar um pet

Leve em conta as características do animal

Ao escolher um animalzinho para adotar, considere o porte, a idade, o temperamento e as necessidades específicas do pet. Adotar um animal compatível com seu estilo de vida aumenta as chances de uma convivência harmoniosa e feliz.

Prepare a sua casa

Crie um espaço seguro e acolhedor, com todos os itens necessários como cama, tigelas de água e comida, brinquedos e um lugar tranquilo para o animal descansar. Verifique se sua casa está livre de perigos que possam causar acidentes. Em caso de gatos, principalmente, é fundamental telar as janelas e bloquear potenciais rotas de fuga.

Como facilitar a adaptação de um animal adotado

Adotar um animal que foi abandonado ou resgatado implica na criação de uma nova conexão entre o tutor e o pet. Cada animal responde a essa transição de maneira única, sendo essencial observar e compreender seu comportamento para proporcionar um ambiente acolhedor e favorável à adaptação. 

Ao adotarmos um animal mais velho, por exemplo, frequentemente desconhecemos seu histórico, incluindo se ele sofreu maus-tratos ou abandono. Por essa razão, é essencial sermos pacientes e reconhecermos que o período de adaptação é longo e exige cuidados especiais. Veja algumas dicas que podem ajudar nesse processo:

Compreenda o trauma

Os animais resgatados de enchentes podem ter vivenciado situações de extremo medo, abandono e perda. Eles podem apresentar comportamentos como agressividade, medo excessivo, depressão ou apatia. Compreender que esses comportamentos são respostas ao trauma é o primeiro passo para ajudá-los a se recuperar.

Proporcione um ambiente seguro e tranquilo

Crie um espaço onde o animal se sentir protegido. Evite ruídos altos e movimentos bruscos que possam assustá-lo. Um ambiente calmo pode ajudá-lo a se sentir seguro novamente.

Mantenha uma rotina consistente para ajudar o pet a se sentir mais seguro e contar com um ritmo previsível. Alimentação, passeios e brincadeiras devem ocorrer em horários regulares.

Estimule a socialização gradual

A socialização de um animal traumatizado deve ser feita de forma gradual. Apresente lentamente o pet a novas pessoas, animais e ambientes. Observe e ajuste o ritmo da socialização conforme necessário para evitar sobrecarregá-lo. Respeite os limites do animal e permita que ele se aproxime no seu próprio ritmo.

Monitore a saúde do pet

Muitas vezes um comportamento arredio pode mascarar algum problema de saúde. Portanto, leve o bichinho ao veterinário para exames regulares, mantenha as vacinas em dia e forneça uma alimentação equilibrada. 

Busque ajuda profissional

Não hesite em buscar ajuda de um profissional, como um veterinário especializado em comportamento animal ou um adestrador, para lidar com os traumas do pet, bem como promover sua recuperação emocional.

Por fim, lembre-se que a adaptação de um animal resgatado pode levar tempo. Procure ter paciência e ofereça muito carinho. Cada animal tem seu próprio ritmo e o apoio emocional do tutor é fundamental para que ele se sinta seguro e amado.

Você tem alguma dica para quem está pensando em adotar um pet? Você já passou por alguma experiência nesse sentido? Compartilhe conosco nos comentários!


* Confira também aqui no blog o post Crianças e animais de estimação: conheça 7 benefícios do convívio.

** Com informações do G1.

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